CONFREI
Desde os tempos antigos até ao século XVI, foi utilizado como alimento, quando algumas das suas propriedades terapêuticas foram então descobertas.
Os primeiros usos do confrei como erva medicinal foram tópicos, sob a forma de cataplasmas, pomadas e compressas para tratar feridas, ou inflamações que ocorriam na pele. A sua preparação incluía tudo, desde as raízes até às folhas.
Com o avanço da investigação sobre ervas medicinais, descobriu-se que o confrei é extremamente rico em substâncias que regeneram a pele. É uma planta com elevada concentração de tanino e mucilagem, entre muitas outras, que aceleram o processo de cicatrização.
As suas propriedades também incluem ferro, magnésio, potássio, e vitaminas.
Com isto, tornou-se indicada para o tratamento de doenças nervosas - actua como sedativo, para ajudar a expectoração, e também pode ser utilizada como adstringente da pele, além de ser anti-fúngica e anti-bacteriana.
Quando aplicado como cataplasma, trata a acne, cura picadas de insetos, reduz inchaços, úlceras, artrite, contusões, e conjuntivite.
É um grande remédio natural para ossos partidos, fraturas, entorses e deslocamentos.
Contra-indicações e possíveis efeitos secundários do confrei
Apesar dos benefícios da erva, pode causar efeitos secundários indesejáveis e nem todos podem utilizá-la. Está também contra-indicada para mulheres grávidas (possível efeito abortivo), mulheres lactantes, crianças, e pacientes com doenças renais, hepáticas, e cancro. Finalmente, também não é indicado para uso interno, ou seja, a sua ingestão não é recomendada.
No entanto, a sua ingestão causa controvérsia. É uma planta com elevado teor de alcalóides que pode desenvolver cancro, por isso, para sua segurança, antes de se tratar com confrei, procure conselho do seu médico.
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