A Vida de um cachorro

Conhecendo meu cachorro

• Os primeiros sinais de amor aparecem nessa ansiedade de reencontrar a pessoa. Não se quer estar muito longe. E quando finalmente se liga, o mundo inteiro para. Isto é exatamente o que o seu cão experimenta consigo: as dores e alegrias do amor romântico. Quando sentem o cheiro do seu dono, os cães do cérebro 2 ativam uma área [...]

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• É impossível saber exatamente o que se passa na cabeça de um cão quando ele dita a continuação do seu dono na sala de estar, no quarto, na cozinha e mesmo na casa de banho. O que se sabe é que, sendo animais sociais, os cães preferem sempre ter companhia em vez de estarem sozinhos. Isto, é claro, desde que esta companhia seja alguém de quem eles gostem e em quem confiem.

• Além disso, alguns especialistas acreditam que manter o tutor na casa de banho, por exemplo, é uma forma de assegurar a sua proteção. Por outras palavras, mais amor do que isso, impossível!

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Mais do que qualquer outra pessoa, ele sabe quando está triste

Diferentes estudos recentes têm tentado analisar se os cães são de facto capazes de ler os nossos gestos e expressões. Como tudo sugere, a resposta é sim! Embora alguns cães sejam melhores do que outros, os cães podem saber quando estamos tristes ou felizes. E, o que é mais interessante, eles tendem a ter empatia para com os seus tutores, sendo mais silenciosos quando vêem que o tutor está triste, ou mais eufóricos quando vêem que o tutor está feliz. Vai dizer que isto não é uma demonstração de amor? 

Se por um lado a recente pesquisa dos norte-americanos explica que esta relação amorosa começa através do olfato, por outro, os japoneses afirmam que este laço de afeto está à vista. 

Segundo os cientistas asiáticos, a troca mútua de olhares produz altos níveis de oxitocina, uma hormona que aumenta a confiança e a ligação emocional do animal de estimação. Mesmo esta percepção, de acordo com os investigadores, é bastante semelhante entre as mães e os seus bebés quando olham um para o outro.

"Os cães são mais competentes do que os lobos e os chimpanzés, que são respectivamente os parentes mais próximos dos cães e dos humanos, na sua comunicação com os comportamentos sociais humanos", mostrou o estudo de 2015, liderado por Takefumi Kikusui do Departamento de Zootecnia e Biotecnologia da Universidade Azabu no Japão.

Para chegar a esta conclusão, os investigadores avaliaram os cães e os seus tutores durante 30 minutos, documentando todas as interações, incluindo palavras, carícias e olhares. Medindo os níveis de oxitocina, concluíram que "o aumento do contato visual entre os cães e os seus donos levou ao aumento da oxitocina no cérebro de ambas as espécies", apontou o estudo.

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